sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Fredericia

Fredericia,

Hoje mirei um trevo
de quatro folhas enfeitado.
Colhê-lo? Näo sei se devo.
Deixá-lo seria pecado.
Tivesse eu seara abastada,
videiras e uvas cheiinhas,
doava-o às almas cansadas
de silvas e ervas daninhas.
Árduo e agreste horto,
terreno de seca vindima.
De täo pobre eu nem me importo.
Näo ter trevo desanima.
Passarei por cá de novo.
Mesmo juntinho à ladeira!
Se estiver, pois bem, comprovo
que a sorte me queria
à sua beira.

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